O jogos de sorte/azar é uma problemática evidente em Portugal, afetando cada vez mais pessoas, especialmente os mais jovens. Aqui estão alguns dados relevantes:
Os mais jovens, como tu, tendem a preferir este formato de jogos.! O número de jovens a registarem-se nestas plataformas continua a crescer; só no terceiro trimestre de 2024, 31% dos novos jogadores tinham idades compreendidas entre os 18 e os 24 anos (“Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos”, 2024).
Em Portugal, os jogos de sorte/azar assumem várias formas, como casinos, salas de máquinas de jogo, jogos sociais (como raspadinhas, lotarias e jogos de números) e jogos online.
Jogos como raspadinhas, lotarias e jogos de números são particularmente populares entre a população portuguesa. Mais de metade da população participa regularmente neste tipo de jogos, que estão presentes em todos os lugares; desde a loja de papelaria local até à televisão, é comum ver nomes como “Euromilhões”, o mais popular, assim como “Raspadinha”, “Totobola/Totoloto” e “Lotaria”.
De acordo com o estudo ”Quem paga a raspadinha?” (2024), 100.000 portugueses afirmam ter dificuldades com este tipo de jogo, pois não sabem quando parar. Grupos como mulheres, pessoas idosas, indivíduos com níveis de escolaridade mais baixos e rendimentos reduzidos são alguns dos mais afetados.
Este fenómeno resulta numa despesa considerável em jogos deste género. Vejamos, como exemplo, os casinos e as salas de máquinas de jogo, que geraram cerca de €75,9 milhões em apenas três meses, durante 2024 (“Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos”, 2024). Consegues imaginar quanto dinheiro é gerado em tão pouco tempo?
Este valor é ainda mais expressivo quando falamos de jogos de sorte/azar online. Certamente, já encontras-te exemplos destes nas redes sociais, como por exemplo casinos online, jogos de cartas e apostas desportivas, são algumas das modalidades mais frequentes. Este tipo de jogos geraram cerca de €266,3 milhões no terceiro trimestre de 2024 (“Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos”, 2024).