Em Portugal, vários operadores licenciados oferecem uma variedade de jogos. Relativamente aos casinos e salas de máquinas de jogo, empresas como “SOLVERDE”, “ESTORIL-SOL (III)” e “VARZIM-SOL” estão presentes no setor. Só no terceiro trimestre de 2024, estes jogos geraram cerca de 75,9 milhões de euros (“Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos”, 2024).
Quanto aos jogos sociais implementados a nível nacional, como raspadinhas, lotarias e jogos de números, a “Santa Casa da Misericórdia de Lisboa” é o operador exclusivo, representando o Estado. De acordo com o “V Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoativas na População Geral” (2022), quase metade da população portuguesa (45,6%) participa nestes jogos, como por exemplo no “Euromilhões”, “Raspadinha”, “Totobola/Totoloto” e “Lotaria”. Os homens são os que mais jogam.
Segundo o estudo “Quem paga a raspadinha?” (2024), 1,21% da população portuguesa (cerca de 100.000 pessoas) apresenta comportamentos aditivos prevalentes com as raspadinhas. Grupos como mulheres, idosos, pessoas com baixos níveis de escolaridade e rendimentos mais baixos estão entre os mais afetados.
O jogo online também é comum em Portugal, sendo explorado por entidades como BETCLIC, PLACARD.pt, BETANO, POKERSTARS e NOSSA APOSTA. No terceiro trimestre de 2024, foram gerados 266,3 milhões de euros (“Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos”, 2024).
Em 2024, este tipo de jogos é geralmente preferido por pessoas com menos de 45 anos (78,7% do total de jogadores online), especialmente em idades entre os 25 e 34 anos (34,3%). Estes jogos também estão a crescer em popularidade entre os mais jovens, com idades entre os 18 e 24 anos (“Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos”, 2024), correspondendo a 31% dos novos jogadores nessas plataformas.